segunda-feira, 11 de março de 2013

Ler'O - O Cemitério, Stephen King

Eu li esse pela primeira vez quando tinha 11 anos, e a prova de que eu amadureci muito de lá para cá para poder lê-lo novamente, é que, desta vez, eu não precisei virá-lo com a capa para baixo nenhuma vez antes de dormir, pois, na primeira vez, esse garotinho da capa simplesmente me apavorava!
Stephen King te prende mais uma vez com uma história completamente fora dos padrões de uma vida normal quando nos apresenta o Cemitério Micmac, um solo onde tudo o que é enterrado ganha vida, mas que não volta necessariamente como era na sua vida passada. Basta apenas chegar ao "Simitério" de Bichos e atravessar a pilha de troncos - que em certa noite pode lhe parecer uma pilha de ossos - sem olhar para baixo e seguir em frente por mais algum tempo e pronto, você estará lá.
O livro conta a história de uma família, Louis Creed e Rachel, junto com os filhos Eileen e Gage e o gato Church, que se muda para uma casa na beira de uma movimentada rodovia. Louis é médico em uma universidade, e após a morte trágica, e sangrenta de um aluno na sua frente, ele recebe uma mensagem de que a sua ruína pode estar muito próxima.
Do outro lado da rodovia, mora um velho casal, Jud e Norma, que se tornam amigos da família Creed, e certo dia, Jud os leva para conhecer o "Simitério" dos Bichos, um lugar no meio de uma floresta do qual se tem acesso seguindo por uma estradinha nos fundos do terreno da casa de Louis, lá estão enterrados várias gerações de animais de estimação dos habitantes da cidade.
Na noite de Ação de Graças, estando sozinho em sua casa, Louis recebe uma ligação de Jud e se depara com o gato de sua filha morto em frente a casa do velho. Sabendo qual a reação de Eilleen ao descobrir, Jud decide ajudar Louis da forma errada, mas na melhor das intenções, e finalmente apresenta para ele, o Cemitério micmac, onde enterram Church que, poucas horas depois retorna para a casa vivo e com um gosto particular por abrir a barriga de ratos e pássaros.
O tempo passa e apenas Louis sabe quem é verdadeiramente o gato que agora ronda pela casa, mas  história realmente esquenta quando, ao atravessar a rodovia correndo, o filho mais novo do casal, Gage, e atropelado (e creio que despedaçado, mas com certa controvérsia) e morto por um caminhão. A partir daí a vida de Louis nunca mais será a mesma, pelo menos é o que eu penso já que aqui, como em Sob a Redoma, ele mais uma vez não dá um tom final para os seus personagens, fica no ar novamente o destino de cada um. Quem morreu, morreu, mas e quem voltou a viver novamente? Será que morreu de novo?
As perguntas ficam no ar, mas fato é que Stephen King é demais e eu estou planejando a leitura de outro livro seu, pois, sentir um arrepio na espinha faz bem de vez em quando.

Agora uma nota curiosa e uma ligação entre King e Burton.
Você até já pode ter notado, mas a música Pet Sematary, interpretada por Plain White T's e que está na trilha sonora de Frankenweenie, foi composta pelos Ramones, em 1989, para fazer parte da trilha do filme baseado na obra de Stephen King, e que no Brasil recebeu o nome de Cemitério Maldito.

Confira as duas versões da música:

 
Pet Sematary - Ramones - 1989
Trilha sonora de Cemitério Maldito

Pet Sematary - Plain White T's - 2012
Trilha sonora de Frankenweenie

Um comentário:

  1. Encontrei o link do blog numa das lembranças do Facebook e rapaz, que saudade disso daqui

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